sexta-feira, 18 de julho de 2008
O Privilégio da Dúvida
Achei que estava implícito numa amizade,
ainda que virtual, a confiança...
Enganei-me.
Dizem que quando gostamos de alguém, ficamos cegos.
Não é bem assim...
Muitas vezes vemos todos os indícios de que o que está acontecendo
com o outro, um dia acontecerá conosco,
mas ingenuamente acreditamos que seremos poupados de um pré-julgamento,
que nos será dado o tal privilégio da dúvida.
Este não me foi dado. Fui julgada e condenada à revelia.
Mas Deus sabe todas as coisas!
Diz a Bíblia que nem um fio de cabelo cai de nossa cabeça sem o conhecimento Dele.
Se Deus permitiu que eu fosse tão duramente caluniada, deve haver um propósito.
Não vou me revoltar, nem me perguntar por que a vida é tão injusta...
A tantos eu ajudei a preservar, com uma palavra de sensatez,
procurando acalmar os ânimos , e tudo se elucidava a contento.
No meu caso, não houve o mesmo, mas por isso mudarei?
Ajudarei a “atear fogo no incêndio”??? De maneira nenhuma!
Nada me é mais caro que a consciência tranquila.
Fiz o impossível para ver o lado iluminado,
a flor por trás do espinho que volta e meia era-me oferecido.
__Mas a colheita em si,
não importa tanto para mim,
quanto o bem semeado.__
Semeei lealdade, colhi desconfiança?
Deixarei tudo nas mãos de Deus!
Não porque sou “boazinha” ou “santa”,
mas porque sei que assim e só assim
eu me tornarei um ser humano melhor.
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